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terça-feira, 12 de agosto de 2008

Lei seca não proíbe outros tipos de drogas

Embora pesquisas recentes da Organização das Nações Unidas apontem o Brasil, como o segundo maior consumidor de substâncias ilícitas no mundo, o que conseqüentemente, conforme especialistas compromete o trânsito, a nova Lei Seca, nº11.705 é falha nesse sentido, já que só consegue comprovar a presença de teor alcoólico no organismo. Em alguns lugares do mundo, o etilômetro – aparelho que mostra através do ar que exala dos pulmões a quantidade de álcool contida no organismo já é defasado.
Nos países europeus o bafômetro, já foi substituído por um teste na saliva que é colhida e processada por reagentes químicos. O teste químico-toxicológico mostra a partir de colorações diferentes, o tipo da droga usada. No Brasil essa realidade ainda é distante.
Embora o agente de trânsito possa convidar o condultor a uma Delegacia sempre que manifestar qualquer tipo de indício de entorpecentes, isso na prática dificilmente acontece, dado o despraparo desta categoria e a possibilidade de conduzir um cidadão que não esteja consumindo nenhum tipo de droga.Segundo o superintendente da SET, coronel Adelson Guimarães - “O indivíduo que estiver visivelmente expondo sinais será conduzido até a Polícia e a partir daí, somente um exame feito no Instituto Médico Legal poderá comprovar o consumo de outro tipo de droga que não o álcool”, explica, enfatizando que não considera o fato de o aparelho verificar apenas o teor alcoólico uma falha, pois as drogas psicoativas deixam sinais no usuário, como boca ressecada, olhos dilatados, fala trêmula, perda do controle da musculatura e da coordenação motora.

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